Não sei qual a postura a ser adotada pelo Ministério Público Eleitoral, afinal ainda não entramos no período pertinente, mas merece uma atenção especial as astronômicas cifras que ecoam pelas rodas políticas da cidade dando conta de propostas que determinado grupo político em formação na cidade estaria oferecendo para cooptar vereadores, suplentes, lideranças políticas e comunitárias.
Em meio a crise econômica que assola o país, as cifras citadas como parte dos “negócios” chamam a atenção. Dizem que uma liderança comunitária da Serra do Rosário recebeu proposta de R$ 150 mil; um determinado suplente de vereador estaria mudando de partido por R$ 270 mil; e um vereador recebeu proposta de R$ 300 mil para ‘virar’. Esses são apenas três exemplos dos inúmeros que rolam na cidade.
Claro que, na prática, é difícil apurar a veracidade destes números, mas, o ditado diz que “onde há fumaça, há fogo”, e as autoridades devem estar atentas a essas manobras, afinal, estas práticas não republicanas, servem apenas para aprofundar o mar de lama na qual vive hoje a política nacional.
Qual o propósito de alguém que estaria disposto a investir alguns milhões de reais para chegar a um cargo público? Eis uma pergunta que não pode calar.