Advogada Renata Farias destaca o divórcio de Sandy e Lucas Lima e a importância da assessoria jurídica pré-nupcial

A geração da meia-idade foi surpreendida esta semana pelo anúncio do divórcio de Sandy e Lucas Lima. Sandy sempre foi um exemplo para muitas mulheres. Cresceu diante da mídia, passou pela adolescência sem nenhum escândalo que pudesse estampar as revistas de fofoca, casou como manda o figurino das nossas avós, e durante os últimos 15 anos viveu com Lucas Lima um casamento que parecia ser o ideal aos nossos olhos, fãs, curiosos ou até invejosos.

Mas após a difícil decisão de se separar, começa um trâmite burocrático e muitas vezes bélico: o processo de divórcio. Pelo comunicado de Sandy nas redes sociais sobre o divórcio, e pelo histórico da moça, podemos aguardar um processo sem litígio, sem fofocas, rápido e principalmente consensual.

Sandy com certeza é cercada de assessoria jurídica de alta qualidade. Deve ter casado com pacto antinupcial e provavelmente em regime de separação de bens. Não aguardo briga acerca de pensão alimentícia do menor, nem mesmo discussão acerca da guarda da criança, apesar de que, quando se fala em filho, toda mãe pode virar uma leoa, inclusive Sandy.

Mas, infelizmente, o perfil Sandy é minoria. Muitas disputas em processos de divórcio decorrem justamente da falta de assessoria jurídica pré-nupcial. A paixão avassaladora do início do relacionamento e a emoção com o casamento faz com que muitos casais não tenham qualquer interesse em saber as implicações jurídicas do ato de se casar. Muitos nem sabem que o casamento civil é a celebração de um contrato, regido pelo Código Civil, que implica em direitos e responsabilidade legais entre as partes.

As redes sociais, mas precisamente o mundo jurídico das redes sociais, também foram surpreendidas a pouco tempo com o anúncio do casamento de Maira Cardi e Thiago Nigro. O problema não era o casamento em si, mas o anúncio do regime de comunhão universal de bens como regime escolhido entre eles (os bens de cada um, antes e durante o casamento, passam a ser de ambos). Assessoria jurídica também não faltou a esse casal. Mas por que a escolha de tal regime? Teria sido uma jogada de marketing? Ou realmente eles acharam o amor ideal, o par perfeito, a tampa da panela, assim como falou Maira nas suas redes sociais? Segundo Maira, escolher outro regime seria casar-se já pensando na separação. Claro que ninguém se casa pensando em separar, mas o amor em nada tem relação com regime de bens, cada coisa em seu lugar.

Enfim, depois da separação de Sandy, tudo podemos esperar… inclusive uma grande disputa judicial em virtude do regime de casamento escolhido durante uma paixão avassaladora.

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