Espertalhões da política, que já deviam se acomodar, que deveriam se aposentar, exploram a boa fé do Camilo para planejar, traindo pelas costas, enfiando um punhal nas costas dele. Mas, antes que chegue este punhal, estaremos ao seu redor”.
Foi com essa declaração que o pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, trouxe para diante dos holofotes o que, até então, estava restrito aos bastidores. A aproximação de adversários ao grupo tem gerado mal estar.
Embora tenha evitado falar diretamente do seu ex-aliado, o senador Tasso Jereissati (PSDB) em discurso aos militantes, Ciro deixou claro que não há acordo eleitoral nem com o tucano e nem com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB).
Tasso
Após o discurso, em entrevista à imprensa, o ex-ministro disse que o ninho tucano dá sustentação política ao governo Temer e depois fica “se fazendo” de oposição. “É uma contradição muito grave. O PSDB é quem sustenta o governo Temer, enquanto o Tasso [Jereissati] faz um discurso contra, mas manda no Banco do Nordeste, manda nas repartições, tá com tráfico de influência em tudo e fica segurando o dinheiro do Ceará e tem um secretário dentro do governo do Camilo. Como é que fica isso?”, questionou ele.
“Traidor”
Ciro foi mais além: “quem participa do governo e depois vem contra, não passa de traidor”.
“Acordão”
Questionado se acredita no acordo envolvendo Tasso, Eunício e Camilo para as eleições de 2018, o ex-ministro foi direto: “Aqui não! Comigo não!”.
Via: Kézia Diniz – Política com K
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