Eduardo Bismarck diz: O Congresso tem de ser corajoso para avançar em grandes reformas

O Jornal O Povo entrevistou o jovem deputado Eduardo Bismarck (PDT). Ele fala da sua experiência na Câmara do Deputados, seu compromisso com a população cearense. “Precisamos modernizar nosso País”, disse.

Em seu primeiro cargo eletivo e público, mas carregando o DNA do pai Bismarck Maia (PDT), político desde a década de 1990 e atual prefeito de Aracati, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT), 37 anos, compõe a nova cara do Congresso Nacional. Em papo com a coluna se disse disciplinado, chega cedo à Câmara, foge das “festinhas” pós-plenário e está focado em demarcar seu momento. Advogado de formação, ele avalia os primeiros meses e o cenário político.

O POVO: O que mais lhe surpreendeu no Congressod?

Eduardo Bismarck: O Congresso Nacional, em especial a Câmara dos Deputados, não são ambientes novos para mim. Tive a oportunidade de como advogado já ter trabalhado naquele ambiente. Agora estou do outro lado do balcão. O que mais me surpreende são as consequências e a repercussão de qualquer ato nosso, é preciso muita responsabilidade.

OP: Existe uma coesão na pauta da bancada cearense?

EB: A bancada do Ceará existe por diversos motivos, como defender os interesses do Estado e definir o destino de recursos. Neste momento, o interesse em solucionar grandes gargalos fala mais alto do que o possível benefício eleitoral futuro!

OP: Qual pauta você acredita que deveria ser prioritária para a Casa neste momento?

EB: O Brasil precisa ser rediscutido como um todo, estamos muito atrasados perante o resto do mundo. Não vejo o Governo Federal com grandes projetos de futuro para nosso País. Assim, o Congresso tem de ser corajoso para avançar em grandes reformas em várias áreas! O Novo Pacto Federativo, a reforma tributária, a lei de licitações. Ou seja, para onde quer que olhemos, vemos leis e procedimentos retrógrados e burocratizados. Precisamos modernizar nosso País!

OP: Existe uma interlocução efetiva entre a bancada cearense e o governo federal?

EB: Fomos bem recebidos nas audiências que solicitamos, mas nada além disso. Vejo um governo e governistas ainda preocupados com esse discurso polarizado e de ataque a gestões anteriores ou à esquerda, enquanto deveriam estar justamente buscando o consenso com todas as bancadas, de forma altiva e soberana.

OP: Qual o diálogo existente entre a bancada e o governo estadual?

EB: O governo estadual procurou logo no início fazer um encontro com toda a bancada. O governador Camilo fez uma apresentação detalhada, com metas. Isso aumentou ainda mais nossa responsabilidade em ajudar o governador e, consequentemente, trazer benefícios para todos os cearenses.

Via: Jornal O Povo

Foto: Tatiana Fortes

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Professor e Jornalista

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