
Uma das ações que os municípios se obrigam a fazer para reduzir os danos dos lixões, é a valorização dos catadores. Os catadores são os profissionais que estão na linha de frente da coleta de resíduos recicláveis e que retiram dessa atividade o seu sustento e a sua possibilidade de investimento.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos indica como um dos seus princípios basilares, a valorização dos catadores, visando o desenvolvimento socioeconômico do país.
Varjota é um dos Municípios que possuem destaque negativo dentre os entes que compõem o Consórcio de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (CGIRS), tendo em vista a inércia de ações para preservar o meio ambiente local, o que ocasiona a gravidade do lixão a céu aberto mantido na localidade de Várzea da Palha.
Com a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos da Regional Norte (CTR) prestes a iniciar as suas atividades, a Gestão Municipal Varjota demonstra que não tem tomado atitudes sérias e objetivas para melhor a destinação final dos resíduos produzidos na cidade.
Isso se demonstra, por exemplo, com a ausência de associações de catadores varjotenses na lista de aprovados no resultado final do Programa Auxílio Catador, do Governo do Estado, que prevê o pagamento pela SEMA de auxílio financeiro, no valor de 1/4 (um quarto) do salário-mínimo, em 6 parcelas fixas, até 31 de dezembro de 2020, aos catadores associados ou cooperados do Estado.
O lixão de Varjota é o retrato do descaso da gestão municipal que, inclusive, deixa de privilegiar os honrados e trabalhadores catadores varjotenses.