
Diversas unidades de atendimento vinculadas à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) correm o risco de ficar sem o serviço de anestesiologista, médico-cirurgião e médico generalista a partir do mês de janeiro de 2024. A interrupção dos serviços deve afetar, principalmente, o Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher) e os Gonzaguinhas.
Segundo a Cooperativa dos Cirurgiões Gerais do Ceará (Coocirurge), até o momento não houve renovação por parte da Secretaria de Saúde para o contrato vigente de prestação de serviços dos profissionais. A entidade entrou em contato com o Sindicato dos Médicos do Ceará, que prontamente encaminhou ofício ao secretário de Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, em caráter de urgência, solicitando esclarecimentos sobre a possível desassistência dos serviços.
A Coocirurge informou que já entrou em contato com a SMS diversas vezes, comunicando sobre o fim do contrato, mas não obteve resposta. Caso o contrato não seja renovado, a prestação de serviços será suspensa a partir de 14 de janeiro.“Estamos buscando uma resolução junto à SMS, para evitar que a população seja impactada com a descontinuidade desses serviços médicos tão essenciais”, afirma Dr. Leonardo Alcântara, presidente do Sindicato dos Médicos.
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