
À espera do segundo filho, a auxiliar de tesouraria Aline de Sousa Coelho, 36, desejava ter um parto vaginal, mas imaginava não ser possível. Isso porque ela pretendia fazer uma laqueadura, método contraceptivo que consiste em cortar ou amarrar as tubas uterinas, impossibilitando futuras gestações. Internada na Clínica Obstétrica do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Aline foi orientada que poderia utilizar a técnica chamada de laqueadura tubária periumbilical no pós-parto vaginal.
“Havia decidido que seria cesárea [parto cirúrgico] por conta da laqueadura, mas eu queria mesmo o parto natural porque a recuperação é 100% melhor. Terminou o parto, já pode cuidar do bebê. Graças a Deus consegui fazer os dois: o parto normal e a laqueadura”, conta Coelho.
A paciente começou a ser acompanhada pela unidade básica de saúde em Sobral. Em virtude de uma diabetes gestacional, passou a fazer parte do pré-natal de alto risco da Policlínica e foi vinculada ao HRN. Aline relatou estar muito feliz com o atendimento recebido por ela e pelo filho Heitor, nascido no último dia 27 de junho. Um dia após o parto, Coelho passou pela laqueadura com uma raquianestesia. “É um procedimento rápido e seguro. A equipe me deixou muito tranquila”, diz.
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