É estarrecedor, pela forma como os corruptores atuam, o caso da compra de lideranças em Sobral, se fala abertamente que a força do dinheiro deve decidir as eleições municipais de 2016. Uma cidade referencia pelo seu desenvolvimento na educação, economia e trabalho da saúde. Mas alguns gananciosos querem através de maracutaias colocar a compra de pessoas como pratica comum.
Em vez de exporem ideias, vendem promessas de riqueza, se anunciam como o melhor, tal qual o detergente que limpa melhor, ou o creme dental que limpa e refresca.
Os partidos tornam-se apenas uma formalidade da lei eleitoral, mais tempo de televisão e lideranças compradas em todos os bairros e distritos, alianças esdrúxulas. Em qualquer caso, sobra dinheiro, que afronta e ameaça a democracia.
A essência das campanhas de prefeito, agora, é dar impressão de força antecipada, como se para ser eleito não fosse necessário eleição.
O dinheiro não decide opinião, não compra valores pessoais. É necessário plena consciência de que antes de ser limpa a ficha de um candidato é indispensável que o voto seja limpo. O resto é consequência.