Talvez entediada, parte da imprensa parece não entender que o chefe de gabinete da PMS, que antes de tudo é um experiente advogado – atuando nos tribunais na capital já há quase 20 anos -não vai se deixar levar para estéreis e inúteis bate-bocas que não levam a lugar algum. É até compreensível que prá nós, profissionais da imprensa, bom mesmo seriam fervorosas discussões pra alimentar nossa audiência. Mas a verdade é que Luciano Arruda age corretíssimo ao discutir o que ele julga serem crimes contra a sua honra – calúnia, injúria e difamação – assacados contra ele por radialistas e vereadores, que mais parecem inconformados em não serem atendidos em suas demandas, nas barras dos tribunais. Conhecedor dos meandros legais, o mais provável é que ele queira jogar “em casa”. Diz-se, na boca miúda, que terrenos pra rádios, linhas de ônibus, empregos, obras e outras vantagens, estariam entre as frustrações dessa turma que não tolera a forma firme e isenta do chefe de gabinete.