Com o slogan “Luma Lá”, os estudantes e professores fazem campanha para a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), na cidade de Redenção, no Ceará. Luma Andrade tem uma lista de conquistas que já repercutiram nacionalmente: tornou-se a primeira travesti doutora do Brasil, a primeira travesti professora de uma universidade federal e agora pode se tornar a primeira a chegar à reitoria de uma universidade.
Em entrevista à BBC Brasil, publicada nesta quarta-feira, 14, Luma fala com cautela, lembrando que a escolha do novo reitor cabe ao Ministro da Educação e diz ser tão qualificada quanto os outros docentes da instituição. Mas o simples fato de ter sido escolhida por um grupo, além de uma honra, afirma, é uma vitória pelo exemplo que estabelece para transgêneros como ela: o de que “é possível”.
“A história da minha vida quer dizer isso: ‘É possível’. É possível ser travesti e ser professora, é possível ser travesti e ser doutora, é possível ser travesti e ser gestora e agora é possível até ser reitora, um espaço em que jamais se pensou”, disse.
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