
Os novos prefeitos de municípios da Região Norte que assumiram a administração de suas cidades neste mês de janeiro encontraram um cenário de inúmeras dificuldades.
Em Varjota, após tomar posse, o Prefeito Elmo Monte (PDT), recebeu a gestão municipal diante de um quadro de omissão, ocultação e de total desrespeito ao patrimônio público. As instalações do prédio da prefeitura com salas sujas, sem cadeira, mofo e equipamentos quebrados.

Durante a transição foi detectado veículos parados sem manutenção e obras abandonadas. A prática é conhecida como “desmonte” da máquina administrativa e serviços essenciais.

A Prefeitura de Varjota informa que está averiguando toda a situação da Prefeitura, como os setores se encontram neste momento e deve encaminhar ao Ministério Público todo o levantamento realizado pela nova gestão.
Os novos administradores municipais começarão o mandato fazendo conta de menos, com débitos deixado por gestores anteriores, conforme divulgou Edezio Sitonio, Prefeito Coreaú.

Edezio, afirma por meio de publicações nas redes sociais que diante de um cenário de desorganização e desrespeito ao dinheiro público recebeu a gestão. “Nesta semana recebi da CAGECE uma comunicação de dívida no valor de R$ 86.557,47, deixada pela gestão anterior, referente a contas de água”, e para piorar, “foi detectada mais uma irregularidade, que se refere a falta de repasse, ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, das parcelas dos empréstimos consignados dos funcionários do Município, ou seja, o funcionário realizava o empréstimo, a gestão descontava da folha, porém não repassava o dinheiro aos referidos bancos”, pontuou o novo gestor.

Entenda o que é “Desmonte” da gestão pública
O chamado “desmonte” da gestão pública consiste em um conjunto de condutas que implicam má gestão, descontinuidade administrativa, paralisação de serviços e dano ao erário, que vão desde o extravio e destruição dolosa ou culposa de documentação oficial até a dilapidação do patrimônio e o desvio de recursos públicos.
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