O governador da Bahia, Rui Costa, declarou que se arrepende de ter apoiado seu correligionário, Fernando Haddad, na disputa presidencial em 2018. O nome mais oportuno, segundo ele, era Ciro Gomes.
“O certo era ter apoiado o Ciro Gomes lá atrás. Essa não é uma opinião que dou com a partida já encerrada. Eu e o ex-governador Jaques Wagner defendemos naquele momento a ideia de que o PT deveria ter um candidato de fora do partido caso houvesse o impedimento do ex-presidente Lula”, explicou.
“Nenhuma outra liderança teria condições de superar o antipetismo ou disputar a Presidência em pé de igualdade naquele cenário. A reflexão também tem de ser anterior. Faltou perceber que era preciso dialogar com todos os segmentos sociais, mesmo com aqueles que pensam diferente”, disse o petista à revista Veja.
Ao ser questionado se Haddad simboliza o futuro do PT, o governador baiano disparou: “o futuro do PT não está em nomes isolados. A força do PT não está em nomes, nem no de Haddad nem no de outros. O PT é uma ideia de igualdade num Brasil muito desigual. É preciso trabalhar melhor essa ideia para reconstruir o partido, abordando temas a que o PT sempre se mostrou reticente, como a questão da segurança pública. Não pode ter tabu com isso, senão uma parcela considerável da população não nos enxergará como alternativa”.
Via: Focus.jor.br
Published by