São Paulo investiga seis casos de microcefalia associada ao virus Zika

A Secretaria de Estado da Saúde informou ontem, 14, que seis casos são investigados em São Paulo como suspeita de microcefalia associada ao vírus Zika, em bebês nascidos nas cidades de São Paulo, Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, Ribeirão Preto, São Paulo e Sumaré.

A gestante da capital paulista tem histórico de viagem ao Nordeste, tendo chegado a São Paulo com 37 semanas de gravidez. Os demais casos são tratados como autóctones, ou seja, foram contraídos no território paulista.

Os casos preenchem os requisitos clínicos para definição da associação à infecção por Zika. As mulheres apresentaram, durante a gestação, manchas avermelhadas pelo corpo e tiveram exames negativos para rubéola, toxoplasmose, sífilis, herpes e citomegalovírus. Em quatro das seis ocorrências, os resultados de tomografia computadorizada mostraram presença de calcificação no cérebro dos bebês, o que pode sugerir infecção pelo vírus que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o governo estadual, de 17 de novembro a 10 de dezembro, foram notificados 46 casos de microcefalia ao Centro de Vigilância Epidemiológica.

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