Quem faz cultura no Brasil vive um grande desafio: disseminar o entendimento da cultura enquanto processo e que quem faz cultura é a sociedade. Nessa empreitada, cabe ao Estado garantir meios para que essa produção cultural seja feita de maneira diversa, autônoma e com protagonismo. Essa foi a aposta feita pelo município de Sobral, na região Norte do Ceará, que ao longo dos últimos dois anos, vem ampliando os investimentos na área com resultados satisfatórios.
Na última segunda-feira, dia 17, o trabalho desenvolvido pela Prefeitura do Município, por meio da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer (Secjel) e do Instituto ECOA, recebeu o Selo de Responsabilidade Cultural 2018, concedido pela Secretaria de Cultura do Ceará (Secult), que reconhece empresas e instituições culturais que apoiam, realizam e promovem o setor cultural no estado, seja diretamente ou por meio de leis de incentivo, como a Lei Rouanet e a Lei do Mecenato Estadual.
Juntamente com duas iniciativas do setor privado, a Servis Segurança e o grupo M. Dias Branco, além da Prefeitura Municipal de Assaré, o município de Sobral conquistou a modalidade Diamante, que é a pontuação máxima. De acordo com o secretário Igor Bezerra, a premiação marca um trabalho que ganhou espaço e representatividade no cotidiano dos sobralenses, mas que precisa ser continuado. “Esse é o maior desafio. Sobral tem se esforçado muito para garantir os direitos culturais, a promoção de atividades de formação e a ocupação dos espaços urbanos e dos equipamentos culturais. Esse esforço levou Sobral a virar referência no setor, e nós temos convicção de que esse trabalho não pode parar”, explica o gestor.
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