Universitários reivindicam conclusão de Clínica de Odontologia do Inta

A demora na entrega das obras virou motivo de revolta e mobilização dos universitários. Segundo os mesmos atualmente, o curso funciona de forma provisória em um prédio da instituição sem as devidas condições de ensino necessárias.

De acordo com o relatório apresentado pelos estudantes, as aulas de laboratórios já deveriam está acontecendo para garantir a boa formação profissional. Uma comissão formada pelos acadêmicos nos encaminhou um documento apresentado os descumprimentos da instituição.

“Prestes a iniciar o semestre 2019.1, alunos do curso de Odontologia do Centro Universitário Inta – UNINTA procuram suas redes sociais a fim de reivindicar seus direitos enquanto acadêmicos, onde precisam de, no mínimo, estrutura adequada para obter uma graduação de qualidade.

Sabe-se que em um curso de Odontologia, a clínica odontológica é um dos passos iniciais e fundamentais para a formação qualificada de futuros cirurgiões-dentistas, já que por meio dela é possível pôr em prática o conteúdo teórico ministrado e aprendido em sala de aula.

Contudo, os alunos do referido curso (principalmente aqueles das primeiras turmas T1 e T2, os quais são os mais prejudicados pela ausência de estrutura adequada), após 2 anos de graduação, prestes a iniciar o 5o semestre (diga-se de passagem, metade do curso), ainda não dispõem de uma clínica odontológica, o que veio a causar revolta nos mesmos, já que esta deveria ter sido entregue no início do ano de 2018.

É necessário expor também que, estas aulas práticas na clínica deveriam ter sido iniciadas ainda no 3o semestre, o que vem prejudicando todos os alunos do curso que, atualmente, já conta com cerca de 8 turmas – relatam os alunos.

Por se tratar de uma instituição particular, os alunos que iniciarão o ano no 5o período aguardam ansiosos por alguma resposta da direção e/ou do reitor da instituição, já que a clínica ainda se encontra em construção e o semestre letivo deve iniciar no dia 29 de Janeiro.

Vale lembrar ainda que, existiu uma conversa entre os acadêmicos, a coordenação do curso e direção da IES supracitada, onde a clínica passou a ter como data de inauguração, o final do mês de Janeiro de 2019. Porém, após visita da presidente do CA do curso e líderes de turma no dia 9 de Janeiro de 2019, foi fornecido um novo e improvável prazo, já que as obras ainda estão muito atrasadas, passando este a ser final do mês de Fevereiro de 2019. Diante do exposto, os alunos questionam os aumentos abusivos nas mensalidades a cada semestre, sendo reajustado em cerca de R$1.000,00, perfazendo hoje, um valor de R$ 4.638,00 por mês aos alunos do 5o semestre, além de exigirem dos alunos a compra de todo material de aprendizagem por semestre.

De acordo com a Lei 9.870/00, cláusulas contratuais de revisão ou reajustamento do valor das parcelas da anuidade ou semestralidade escolar não podem ocorrer em prazo inferior a um ano, a contar da data de sua fixação.

Assim, todo repúdio e revolta dos alunos se dá pelo desejo de uma graduação de qualidade, com a estrutura prometida desde o início da graduação e preço justo, além da vontade de todos os acadêmicos que aqui fazem esse apelo de serem ouvidos e justiçados.”

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Professor e Jornalista

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