Em uma impressionante demonstração de solidariedade e determinação, cerca de 4 mil cidadãos, predominantemente mulheres, tomaram as ruas de Varjota no último sábado (28/10) em uma comovente caminhada de proteção à mulher e combate ao feminicídio. O evento, aberto a toda a população, foi marcado por uma atmosfera de unidade e firmeza, à medida que a comunidade se uniu em busca de justiça diante dos recentes casos de feminicídios que chocaram a cidade.
A vice-prefeita, Loura do Posto, esteve presente, demonstrando seu apoio inabalável à causa. Em suas palavras, ela destacou a urgência de ampliar os serviços de apoio às mulheres vítimas de violência em Varjota. “Que amplie a segurança com Delegacias das mulheres, para que crimes como este possam ser investigados com mais rapidez e os criminosos sejam punidos e julgados, e faça-se justiça, é isso que a população clama e não com pouco tempo solto”, ressaltou a vice-prefeita.
A comoção da multidão ganhou ainda mais força com a notícia da prisão de Rafael Vasconcelos, ocorrida horas antes do evento, por seu envolvimento no assassinato brutal da professora Flávia Sena. Em uma demonstração de unidade, os participantes da caminhada seguravam faixas, cartazes e blusas, entoando gritos de justiça em memória de Dulce Maria e Flávia. O percurso levou a passeata pela avenida Presidente Castelo Branco, tanto a pé quanto em motos, com uma parada emocionante em frente à residência da professora, onde a comunidade se reuniu em uma oração coletiva em sua memória.
A manifestação culminou no patamar da Igreja Matriz, onde pronunciamentos ressonantes ecoaram e cartazes foram afixados nas grades da igreja como um lembrete permanente da determinação da comunidade em lutar contra a violência e exigir justiça para todas as mulheres. A caminhada não apenas uniu corações, mas também reforçou o compromisso de Varjota em criar uma sociedade onde todas as mulheres vivam livres do medo, em um ambiente de igualdade, respeito e segurança.
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