O mosquito Aedes aegypti foi apontado como inimigo – causou mais 70 óbitos no Ceará em 2015 – e o Plano de Enfrentamento, lançado na quinta-feira em Sobral, no Centro de Convenções, comparado a uma guerra. Mas sobrou também para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chamado pelo prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, como “o zika da política, que provoca microcefalia da política brasileira. Ele lidera movimento para enfraquecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalecer os planos de saúde “, afirmou.
A ação de combate ao mosquito que, além da dengue, leva às doenças chikungunya e zika vírus – comprovada como causa da microcefalia, terá abrangência sobre os 55 municípios da macrorregião Norte. O ato foi prestigiado com a presença da vice-governadora Izolda Cela, do secretário estadual da Saúde, Henrique Javi, e do deputado federal Leônidas Cristino (Pros).
Em entrevista à imprensa sobralense, o parlamentar destacou o fato de que apenas três dos deputados da bancada federal cearense assinaram as três representações na Câmara já registradas que defendem o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Casa: Leônidas Cristino, Luizianne Lins e Chico Lopes. O deputado questionou se os demais deputados estão “escorando” a permanência de Eduardo Cunha à frente da Câmara.
Via: Eliomar de Lima