Mãe pela terceira vez, Gleycilane dos Santos Machado, 35, teve uma gravidez de alto risco em virtude da diabetes. Há vinte dias, com 37 semanas de gestação, a dona de casa deu à luz Isabela no Hospital Regional Norte (HRN), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado, administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). No ambulatório de aleitamento materno da unidade, mãe e filha estão sendo acompanhadas para que a criança cresça e se desenvolva de forma saudável.
“Eu me sinto realizada em amamentar. É muito prazeroso e eu sei que são muitas vantagens para a minha bebê. Quero amamentar sem parar até o sexto mês”, ressalta. Ajudar mulheres a enfrentar os desafios da amamentação é uma das missões do HRN, que proporciona um atendimento especializado, pautado pela humanização. Para Gleycilane, o apoio tem sido fundamental. “O ambulatório me ensinou muitas coisas, principalmente a pega correta, tanto que meu seio não feriu e está tudo bem com a minha filha”, relata.
Posicionar o bebê de forma correta está entre as principais dificuldades relatadas pelas mães durante o aleitamento materno, como explica a médica do banco de leite do HRN, Izabela Tamira. De acordo com a especialista, as mulheres que recorrem ao ambulatório também se queixam, com frequência, de problemas mamários e da dificuldade de ganho de peso pelo bebê.
“Como a mãe e o bebê estão nesse processo de conhecimento e familiarização, de aprendizagem, da melhor maneira de amamentar para os dois, é muito comum essa dificuldade de posicionamento, o que vai gerar uma pega incorreta no seio da mãe. Isso é responsável por problemas mais comuns que observamos na prática clínica, como a fissura mamilar, o acúmulo de leite nos alvéolos e a mastite, infecção que geralmente causa dor e desconforto nos seios”, explica a médica.
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