PDT PEDE INVESTIGAÇÃO À PGR POR SUPOSTA COMPRA DE VOTOS DO SEGUNDO TURNO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

GOVERNO BOLSONARO PEDIU CRÉDITO EXTRA DE R$ 3 BILHÕES HORAS ANTES DA VOTAÇÃO PARA ATENDER A “EMENDAS PARLAMENTARES”.

PRÓPRIO MINISTRO DA SAÚDE AFIRMOU QUE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ATENDIA A “ESFORÇOS DE APROVAÇÃO DA REFORMA”.

Confira texto abaixo:

O PDT entrou ontem com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) com pedido de investigação para apurar suposta prática de ato de improbidade administrativa, por parte do Ministério da Saúde, por desvio de finalidade na liberação de recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

De acordo com a representação do partido, a liberação de recursos derivados de emendas parlamentares para fundos de mais de 200 municípios foi pautado pelo “intuito antijurídico de se obter votos favoráveis à Reforma da Previdência”, uma violação do dispositivo I do artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa (LIA), além de caracterizar o descumprimento no artigo 142 da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019.

De acordo com o partido, cada uma das portarias emitidas pelo Ministério da Saúde refere-se à emendas parlamentares de comissão, e liberam a execução orçamentária de recursos do FNS às suas contrapartidas, em mais de R$ 1 bilhão.

No pedido, o partido menciona fala do próprio ministro da Saúde, concedida a um jornal especializado, afirmando que a execução orçamentária atendia aos esforços de aprovação da Reforma da Previdência.

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Professor e Jornalista

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